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naso-

Relativo ao nariz e à região do queixo (ex.: sulco nasogeniano)....


nasofaringe | n. f.

Parte nasal da faringe, situada por cima do véu palatino....


naso- | elem. de comp.

Exprime a noção de nariz (ex.: nasolabial)....


nasóculos | n. m. pl.

Óculos, sem hastes laterais, que se prendem ao nariz com uma mola....


nasomaxilar | adj. 2 g.

Relativo aos maxilares e ao nariz (ex.: região nasomaxilar)....


Que se destina a ser introduzido por uma fossa nasal até ao estômago (ex.: sonda nasogástrica; tubo nasogástrico)....


nasobucal | adj. 2 g.

Relativo ao nariz e à boca (ex.: fluxo aéreo nasobucal)....


nasolabial | adj. 2 g.

Relativo ao nariz e ao lábio (ex.: sulco nasolabial)....


nasopalpebral | adj. 2 g.

Relativo ao nariz e às pálpebras (ex.: reflexo nasopalpebral)....


nasopupilar | adj. 2 g.

Relativo ao nariz e à pupila ou às pupilas (ex.: distância nasopupilar)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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