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mudam

Que está sempre a mudar, variável....


áfono | adj.

Que tem afonia....


aneiro | adj.

Que depende da maneira como o ano se porta....


atanário | adj.

Diz-se do pássaro que ainda não mudou a pena do ano precedente....


Que mudou de feições ou figura....


errático | adj.

Que erra ou que não tem destino certo (ex.: percurso errático)....


exuviável | adj. 2 g.

Que pode mudar de pele ou exosqueleto, conservando a mesma forma....


intemporal | adj. 2 g.

Que não muda ao longo do tempo....


lábil | adj. 2 g.

Que escorrega facilmente....


| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


movediço | adj.

Que se move ou pode ser movido....


mudado | adj.

Que se mudou ou sofreu mudança....


mudável | adj. 2 g.

Susceptível de mudar ou de ser mudado....


mudo | adj.

Que não tem uso da palavra oral ou da capacidade de falar....


proteiforme | adj. 2 g.

Que muda frequentemente de forma....


próteo | adj.

Que muda com facilidade de forma ou de opinião....


sonoro | adj.

Que produz ou é capaz de produzir sons....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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