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monarca

Relativo a D. Dinis (1261-1325), monarca português, ou ao seu tempo (ex.: muralha dionisíaca; poesia dionisíaca)....


Frase com que na França, após a morte do rei, se proclamava o novo monarca «rei morto, rei posto»; usa-se, por extensão, para aludir à ingratidão dos homens, que, logo após a queda de um senhor, de um chefe, o esquecem e procuram outro....


alvará | n. m.

Antigo diploma rubricado pelo monarca e assinado pelo ministro, sobre negócios de interesse público ou particular....


menarca | n. f.

Primeira menstruação (ex.: menarca aos 11 anos e coitarca aos 19 anos)....


Adoração dos monarcas, muito praticada pelos antigos povos asiáticos....


monárquico | adj. | n. m.

Relativo a monarca ou à monarquia....


palácio | n. m.

Casa vasta e sumptuosa, onde geralmente residem ou residiam monarcas, chefes de Estado, etc....


sultão | n. m.

Título de vários monarcas africanos e asiáticos....


antrustião | n. m.

Entre os germanos, voluntário ao serviço do monarca....


áulico | adj. | n. m.

Indivíduo que faz parte da corte de um soberano (ex.: o monarca enviou o áulico como seu representante)....


ceptro | n. m.

O monarca, a autoridade soberana....


contia | n. f.

Retribuição dada pelo monarca a alguns dos que o serviam no paço ou na guerra....


nomarca | n. m.

Nome que os gregos davam ao governador de um nomo, no antigo Egipto....


desenclausurar | v. tr. e pron.

Tirar ou sair da clausura (ex.: o monarca mandou desenclausurar os prisioneiros, os animais conseguiram desenclausurar-se)....


monarquiar | v. intr.

Exercer as funções de monarca....


rei | n. m. | adj. m. | n. m. pl.

Título de nobreza mais alto de um reino....


monarca | n. 2 g. | n. m. | n. f. | adj. 2 g.

Pessoa que tem o poder máximo ou que governa, de forma hereditária e geralmente vitalícia, uma nação ou um estado monárquico....


rainha | n. f. | adj. f.

Soberana de um reino....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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