PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

medirem

deci- | pref.

Elemento que se emprega nos nomes das medidas do sistema métrico para exprimir a décima parte da unidade....


desmedido | adj.

Que excede as medidas; desmarcado; excessivo; enorme....


imenso | adj. | adv.

Tão grande que não pode ser medido ou contado....


miógono | adj.

Cujas faces formam ângulos que diminuem à medida que elas vão estreitando....


Formado de versos de uma só medida....


Que mede ou serve para apreciar a força dos cheiros....


resquiado | adj.

Medido escassamente, resvés, sem demasia nenhuma, à justa....


Relativo a três medidas diferentes....


único | adj.

Sem outro da sua espécie ou qualidade (ex.: filho único)....


Celsius | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se de escala ou de unidade de medida de temperatura em que, sob pressão de uma atmosfera, o 0 corresponde ao ponto de congelação da água e 100 ao ponto de ebulição da água (ex.: escala Celsius; graus Celsius) [símbolo: C]....


metro- | elem. de comp.

Exprime a noção de medição ou medida (ex.: metrologia)....


-metria | elem. de comp.

Exprime a noção de medição ou medida (ex.: craniometria)....


Que antecipa ou que se antecipa (ex.: medida antecipatória)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


Ver todas