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metro-

A forma metro-pode ser[elemento de composição], [nome masculino] ou [sufixo].

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metro-1metro-1


elemento de composição

Exprime a noção de útero (ex.: metrocele).

etimologiaOrigem etimológica:grego métra, -as, útero, ventre, matriz.
metro1metro1
( me·tro

me·tro

)


nome masculino

1. [Física, Metrologia] [Física, Metrologia] Unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional (símbolo: m) igual ao comprimento do trajecto percorrido no vácuo pela luz durante uma duração de 1/299 792 458 de segundo.

2. Instrumento de medição com o comprimento dessa unidade.

3. [Versificação] [Versificação] Medida do verso.

4. [Versificação] [Versificação] Ritmo de uma composição poética.

5. [Versificação] [Versificação] Grupo de sílabas com dois tempos fortes, de intensidade desigual.

6. [Versificação] [Versificação] Pé dáctilo ou espondeu no verso hexâmetro dactílico.


metro cúbico

[Física, Metrologia] [Física, Metrologia]  Unidade de medida de volume do Sistema Internacional (símbolo: m3), que corresponde ao volume de um cubo com 1 metro de aresta.

metro quadrado

[Física, Metrologia] [Física, Metrologia]  Unidade de medida de superfície do Sistema Internacional (símbolo: m2), que corresponde à área de um quadrado com 1 metro de lado.

etimologiaOrigem etimológica:grego métron, -ou, medida, quantidade medida, instrumento para medir.
metro-2metro-2


elemento de composição

Exprime a noção de medição ou medida (ex.: metrologia).

etimologiaOrigem etimológica:grego métron, -ou, medida, quantidade medida, instrumento para medir.
metro2metrô2
( me·tro

me·trô

)
Imagem

Sistema de caminho-de-ferro, geralmente subterrâneo, destinado ao transporte rápido de passageiros em meios urbanos.


nome masculino

1. Sistema de caminho-de-ferro, geralmente subterrâneo, destinado ao transporte rápido de passageiros em meios urbanos.Imagem

2. [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Comboio de transporte de passageiros que circula nessas vias.


metro de superfície

Sistema de caminho-de-ferro destinado ao transporte rápido e urbano de passageiros, que tem um percurso maioritariamente construído à superfície.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: METROPOLITANO

etimologiaOrigem etimológica:redução de metropolitano.
grafiaGrafia no Brasil:metrô.
grafiaGrafia no Brasil:metrô.
grafiaGrafia em Portugal:metro.
grafiaGrafia em Portugal:metro.
-metro-metro


sufixo

Sufixo átono que indica medição ou medida (ex.: eudiómetro).

etimologiaOrigem etimológica:grego métron, -ou, medida, quantidade medida, instrumento para medir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "metro-" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Sou portuguesa e trabalho com colegas brasileiros e sei que eles escrevem Bahia, Cingapura e Irã quando eu escrevo Baía, Singapura e Irão. Não tenho ouvido falar destes casos quando se fala do novo Acordo Ortográfico. Como é que fica agora?

Alguns topónimos têm tradicionalmente grafias ou pronúncias diferentes na norma europeia e na norma brasileira. É o caso, por exemplo, de Amesterdão, Bagdad ou Bagdade, Gronelândia, Havai, Jugoslávia, Madagáscar, Madrid, Médio Oriente, Moscovo, Vietname na norma europeia, que correspondem usualmente a Amsterdã, Bagdá, Groenlândia, Havaí, Iugoslávia, Madagascar, Madri, Oriente Médio, Moscou, Vietnã na norma brasileira. É aqui que se inserem também os topónimos Baía e Irão, mais usuais no português de Portugal, e Bahia e Irã, mais usuais no português de Brasil.

Em geral, o novo Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em relação a topónimos (nomes de lugares) ou outros nomes próprios, pois trata-se de uma questão lexical e não ortográfica, a não ser que se trate de um padrão ortográfico específico previsto numa das bases do Acordo (ex.: Castanheira de Pêra, Côa, Tróia). Por este motivo, estas diferenças não são resolvidas e deverão manter-se com a aplicação do Acordo.

O caso de Singapura/Cingapura parece ser diferente, apesar de ter sido também, até ao Acordo Ortográfico de 1990, um caso em que a tradição lexicográfica (isto é, o registo em dicionários e vocabulários) portuguesa e brasileira divergia.
Esta divergência vinha pelo menos do Acordo Ortográfico de 1945 (que o Brasil não aplicou), onde se pode ler, na Base V, "[...] 3.° Distinção entre as sibilantes surdas s, ss, c, ç e x: ânsia, ascensão, aspersão, cansar, conversão, esconso, farsa, ganso, imenso, mansão, mansarda, manso, pretensão, remanso, seara, seda, Seia, sertã, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa [...]" [sublinhado nosso]. Anos antes, em 1940, era Cingapura a forma registada no Vocabulário da Academia das Ciências de Lisboa, considerada "grafia preferível a Singapura". A explicação para a alteração preconizada pelo Acordo de 1945 é dada por Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, L.da, 1947, p. 41, nota 4): "Se bem que o Vocabulário da A. C. L. tenha registado a escrita com c, Cingapura, fundando-se na preferência que lhe dão filólogos do nosso tempo (entre outros, Cândido de Figueiredo, Novo Dicionário, "Apenso Geográfico"), não nos repugna, antes pelo contrário, que na Base V do Acordo Ortográfico se haja preferido Singapura. A verdade é que se a escrita com c tem abonação de Barros, Camões, Castanheda (Cincapura), Mendes Pinto (idem), a escrita com s ocorre também em escritores antigos, como Galvão (Sincapura), Couto (idem), Godinho de Herédia (idem), Bocarro (Sincapur); é a que se torna corrente do século XVIII em diante [...]; e tem a vantagem, decerto apreciável, de não destoar das formas correspondentes de outras línguas modernas."

O Acordo Ortográfico de 1990, aceite pelos dois países, viria, aparentemente, pôr fim a esta divergência, uma vez que esta parte do texto legal é quase igual à de 1945: "[...] 3.º Distinção gráfica entre as letras s, ss, c, ç e x, que representam sibilantes surdas: ânsia, ascensão, aspersão, cansar, conversão, esconso, farsa, ganso, imenso, mansão, mansarda, manso, pretensão, remanso, seara, seda, Seia, Sertã, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa [...]" [sublinhado nosso]. É então referida explicitamente a forma Singapura, mas o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (São Paulo: Global, 2009, 5.ª ed.; versão em linha em http://www.academia.org.br/nossa-lingua/vocabulario-ortografico [consultado em 2016-05-05]) regista os gentílicos cingapurense e cingapuriano, a par de singapurense (note-se que este vocabulário não regista nomes próprios). Este facto parece ter condicionado a manutenção das variantes com c em alguns dicionários com a aplicação do Acordo Ortográfico, nomeadamente o Dicionário Priberam, uma vez que o VOLP é considerado a obra de referência para o português do Brasil, fazendo com que as duas variantes (singapurense e cingapurense) sejam aceitáveis no português do Brasil, mesmo depois da aplicação do Acordo Ortográfico.

Deve referir-se que esta não é a única opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico; veja-se, sobre este assunto, o que é dito nos Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990 (português do Brasil).