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maçarico

Relativo a ou que utiliza oxiacetileno (ex.: maçarico oxiacetilénico, soldadura oxiacetilénica)....


oxiacetileno | n. m.

Mistura de oxigénio e acetileno usada em maçaricos para soldar....


gruau | n. m.

Maçarico....


maçarico | n. m.

Aparelho com um tubo pelo qual sai uma chama que se faz incidir sobre a peça que se quer soldar ou derreter....


Indivíduo que trabalha com o maçarico....


oxídrico | adj.

Diz-se de uma mistura de hidrogénio e de oxigénio cuja combustão liberta uma grande quantidade de calor: O maçarico oxídrico pode derreter a platina....


Ave caradriiforme (Xenus cinereus) da família dos escolopacídeos, de patas curtas amareladas e bico recurvo para cima....


parda | n. f.

Maçarico (ave)....


caradriiforme | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de aves palmípedes a que pertencem, entre outros, as gaivotas e os maçaricos....


Pequena ave limícola migratória (Tringa glareola), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada e malhada no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


Ave caradriiforme (Numenius americanus) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Numenius borealis) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Actitis macularius) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Numenius minutus) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Actitis macularius) da família dos escolopacídeos....


Ave (Plegadis falcinellus) da família dos tresquiornitídeos....


Ave limícola migratória (Numenius arquata), da família dos escolopacídeos, com cerca de 60 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada, bico longo, estreito e curvado....


Ave caradriiforme (Tringa solitaria) da família dos escolopacídeos....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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