PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

maledicência

pichado | adj.

Que foi muito criticado; que foi vítima de maledicência ou crítica severa....


ladrado | n. m.

Maledicência, calúnia....


missa | n. f.

Acompanhar (a outrem) na maledicência ou numa má acção....


mordacidade | n. f.

Maledicência pungente ou satírica....


rabecada | n. f.

Repreensão; difamação; maledicência....


pábulo | n. m. | adj. n. m.

Assunto para maledicência ou escárnio....


sabichoso | adj.

Diz-se da pessoa a quem o saber aproveita ou serve para a maledicência ou para o mal....


comprometer | v. tr. | v. pron.

Expor à maledicência....


maldizer | v. tr. | v. intr. | n. m.

Maledicência, difamação....


detracção | n. f.

Acto de diminuir ou destruir o crédito, a honra ou a fama de....


bochicho | n. m.

Ajuntamento festivo e ruidoso de pessoas, sobretudo jovens, geralmente em lugares públicos (ex.: é lá que o bochicho se concentra)....


má-língua | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Hábito ou vício de dizer mal de pessoas ou coisas....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas