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investigador

dunar | adj. 2 g.

Relativo a duna (ex.: de acordo com o investigador, o cordão dunar recuou alguns metros na última década; espécies dunares)....


escarnador | n. m.

Investigador, esquadrinhador....


escavador | adj. | n. m.

Pesquisador, investigador....


mola | n. f.

Agente, investigador....


detective | n. m.

Agente de polícia ou investigador particular cuja função é investigar crimes, obter informações e provas difíceis de encontrar....


folclorista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Pessoa investigadora ou coleccionadora de tradições ou canções populares....


extensionista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Indivíduo que trabalha como consultor técnico na área da extensão rural (ex.: a equipa é composta por investigadores, extensionistas e agricultores)....


esquadrinhador | adj. n. m.

Que ou aquele que esquadrinha; investigador....


papelista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que é investigador de papéis e escrituras antigas....


inquisidor | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que inquire....


afuroador | adj. n. m.

Investigador; curioso; bisbilhoteiro....


profundador | adj. n. m.

Que ou aquele que profunda; investigador....


eliotiano | adj. | adj. n. m.

Que ou quem admira ou se dedica ao estudo e à investigação da obra de T. S. Eliot (ex.: investigador eliotiano; há um eliotiano no painel de conferencistas)....


africanista | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se dedica ao estudo de África e das suas culturas (ex.: investigador africanista; teoria partilhada por alguns africanistas)....


horaciano | adj. | adj. n. m.

Que ou quem admira ou se dedica ao estudo e à investigação da obra de Horácio (ex.: investigador horaciano; encontro de horacianos)....


diagnose | n. f.

Descrição científica breve de indivíduo, espécie, classe ou habitat, feita pelo classificador ou por um investigador....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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