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invenção

inventivo | adj.

Que tem o dom da invenção ou da criatividade (ex.: criança inventiva)....


-plasia | elem. de comp.

Exprime a noção de formação ou de modelação (ex.: neoplasia)....


calúnia | n. f.

Mentira, invenção, embuste....


A parte que tem, com outros, numa obra ou invenção....


fábula | n. f.

Composição literária, geralmente com personagens de animais, em que se narra um facto cuja verdade moral se oculta sob o véu da ficção (ex.: fábula em verso)....


comento | n. m.

Comentário (ex.: as anotações e os comentos na margem do manuscrito são de um frade do século XVII)....


invenção | n. f.

Acto ou efeito de inventar....


mendácia | n. f.

Afirmação falsa ou aquilo que serve para enganar....


heurema | n. m.

Precaução para que um acto jurídico não contenha nulidade de direito....


milagreira | n. f.

Invenção estupenda; coisa nunca vista....


copista | n. 2 g.

Pessoa que tinha por função copiar textos manualmente, antes da invenção ou da divulgação da imprensa....


patente | adj. 2 g. | n. f.

Título que confere propriedade e exploração exclusiva ao autor de uma invenção, inovação, modelo ou técnica (ex.: patente farmacêutica; patente industrial)....


ficcionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a ficção....


domínio | n. m.

Estatuto de obra, imagem, invenção ou afim que não está sujeita a direitos de autor....


pensamento | n. m. | n. m. pl.

Esboço da primeira ideia ou invenção de um artista....


ficcionar | v. tr.

Dar carácter de ficção a....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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