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inoculantes

pústula | n. f.

Pequeno tumor inflamatório....


estegomia | n. f.

Mosquito que inocula a febre-amarela....


unicismo | n. m.

Doutrina médica que atribui todos os acidentes venéreos à inoculação de um vírus único....


variolação | n. f.

Inoculação de uma varíola benigna para proteger o indivíduo contra uma varíola grave....


taquifilaxia | n. f.

Esgotamento do efeito terapêutico de um medicamento pela repetição das doses....


maldita | n. f.

Mulher amaldiçoada....


Inoculação de uma varíola benigna com o fim de proteger o indivíduo contra uma varíola grave....


inóculo | n. m.

Substância usada numa inoculação; substância que se inocula....


vacinado | adj. n. m. | adj.

Que ou o que se vacinou....


inoculador | adj. n. m.

Que ou aquele que inocula....


variólico | adj.

Relativo à varíola (ex.: inoculação variólica; vírus variólico)....


dermovacina | n. f.

Vacina obtida pela inoculação do vírus da vacina na derme....


colear | v. intr. e pron. | v. pron. | V. tr.

Mover o colo a um e outro lado....


inocular | v. tr.

Introduzir num organismo, geralmente um agente patogénico para prevenção ou estudo (ex.: inocular cobaias; inocular um vírus)....


variolizar | v. tr.

Inocular com uma varíola benigna para proteger o indivíduo contra uma varíola grave; fazer a variolização de....


variolar | adj. 2 g. | v. tr.

Que tem manchas semelhantes às pústulas da varíola....


hepatite | n. f.

Inflamação do fígado, de origem tóxica ou infecciosa....



Dúvidas linguísticas



Está correcto escrever a expressão rés-vés desta forma?
A forma registada nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa, incluindo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é resvés e não rés-vés, pelo que deverá dar preferência à forma não hifenizada. A origem desta palavra é incerta, mas estará provavelmente relacionada com o adjectivo rés.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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