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injecção

Que ocorre, se localiza ou se aplica dentro da pele (ex.: injecção intradérmica)....


injectado | adj.

Introduzido por meio de injecção....


intramuscular | adj. 2 g.

Que se aplica dentro de um músculo (ex.: injecção intramuscular)....


Cuja administração é feita por qualquer via que não seja a oral ou intestinal (ex.: alimentação parentérica; administração parentérica por injecção)....


radiopaco | adj.

Que é opaco aos raios X e se destina a tornar visíveis determinados órgãos, tecidos ou estruturas anatómicas (ex.: para o exame é feita a injecção de uma substância radiopaca)....


Que ocorre ou está situado por baixo da membrana aracnóide (ex.: espaço subaracnóideo; hemorragia subaracnóidea; injecção por via subaracnóidea)....


Injecção de tuberculina diluída para ensaiar o diagnóstico da tuberculose....


angiografia | n. f.

Exame radiológico para visualização dos vasos sanguíneos com injecção de uma substância de contraste....


morfina | n. f.

Principal alcalóide do ópio, analgésico e soporífero, como os seus derivados (heroína). [A morfina emprega-se em terapêutica por ingestão ou por injecção; o seu abuso conduz a uma grave intoxicação.]...


morfinomania | n. f.

Uso aturado de injecções de morfina sem indicação médica....


urografia | n. f.

Radiografia das vias urinárias, depois de uma injecção intravenosa de uma substância opaca aos raios X, que, ao eliminar-se, dá uma imagem contrastada das cavidades renais, dos ureteres e da bexiga....


Exame radiológico para visualização das artérias coronárias com injecção de uma substância de contraste através de um cateter introduzido na artéria femoral, na artéria umeral, na artéria radial ou na artéria axilar....


eteromania | n. f.

Intoxicação pelo éter tomado em inalações, bebidas ou injecções....


flebografia | n. f.

Exame radiológico das veias realizado após a injecção de um contraste....


radioterapia | n. f.

Tratamento por radiações ionizantes. (Distingue-se: a radioterapia externa [irradiação à distância por meio de uma bomba de cobalto, de um betatrão ou de uma radiação X]; a radioterapia de contacto [colocação de uma fonte radioactiva em contacto com o tumor]; a radioterapia por injecção de um isótopo, tendo este isótopo uma afinidade particular com o tumor a tratar.)...


venografia | n. f.

Exame radiológico das veias realizado após a injecção de um contraste....


injecção | n. f.

Acto ou efeito de injectar....


litolisia | n. f.

Dissolução de cálculos vesicais por meio de injecções....


Procedimento médico para o tratamento de vasos sanguíneos dilatados ou com malformações que consiste na injecção nesses vasos de um líquido que os destrói....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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