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influência

acervejado | adj.

Que reflecte influência dos povos grandemente consumidores de cerveja....


embruxado | adj.

Que está sob a suposta influência maléfica das bruxas; enfeitiçado....


famanaz | adj. 2 g.

Afamado por valor, proezas ou influência....


maldito | adj.

Que exerce influência nefasta....


potente | adj. 2 g.

Que exerce influência; eficaz....


preponderante | adj. 2 g.

Que tem mais influência que outro....


Alteração que sofre uma letra por influência da que a precede....


Que resulta na influência da parte psíquica na parte física do organismo....


Que exerce pouca influência no ânimo....


virulento | adj.

Causado por influência do vírus....


ligado | adj.

Que está sob a influência de drogas....


Pessoa cuja influência é preponderante numa empresa ou num negócio....


mareal | adj. 2 g.

Que está sujeito à influência das marés (ex.: zonas mareais)....


Expressão que significa que não se pode resistir a pedido de mulher, pois é tal a sua influência, que consegue sempre o que deseja....


Diz-se da protecção que alguém dispensa a outrem, por meio de influência e até de força física, em caso de necessidade....


beiço | n. m.

Manipular ou ter grande influência sobre alguém....


camarilha | n. f.

Conjunto de pessoas que exercem influência junto de qualquer potentado ou de pessoa com poder....


cambismo | n. m.

Influência do câmbio (nas finanças)....


demonografia | n. f.

Tratado sobre os demónios (sua natureza, influência na humanidade, etc.)....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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