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incompetente

capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


idóneo | adj.

Que é apropriado para alguma coisa....


incompetente | adj. 2 g.

Que não tem competência; que carece das condições exigidas....


inidóneo | adj.

Que não serve para, que não convém....


eficiente | adj. 2 g.

Que funciona, produzindo o efeito esperado....


ineficiente | adj. 2 g.

Que não produz o efeito desejado ou esperado....


mata-sanos | n. m. 2 núm.

Médico ou curandeiro incompetente....


borra-botas | n. m. 2 núm.

Pessoa incompetente no seu trabalho....


mata-sãos | n. m. 2 núm.

Médico ou curandeiro incompetente....


charlatão | adj. n. m.

Que ou quem exerce medicina de maneira incompetente ou sem estar habilitado....


cabouqueiro | n. m. | adj. n. m.

Pessoa que trabalha mal; profissional incompetente....


cavouqueiro | n. m. | adj. n. m.

Pessoa que trabalha mal; profissional incompetente....


nulidade | n. f.

Pessoa que é incompetente ou ignorante em determinada área ou tarefa....


merdoso | adj. | adj. n. m.

Que é de fraca qualidade ou de pouco valor (ex.: quadro merdoso; remuneração merdosa)....


tachar | v. tr.

Atribuir qualidades negativas a (ex.: tachou-o de incompetente)....


zero | n. m.

Pessoa que é incompetente ou ignorante em determinada área ou tarefa (ex.: deve haver mais zeros como eu na costura; ser um zero em geometria descritiva)....


sapateiro | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou profissional incompetente....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).

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