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imperfeitas

Malfeito (falando-se de versos); imperfeito....


Sem grande rigor ou pormenor; de maneira imperfeita (ex.: há, grosso modo, duas opiniões maioritárias)....


mal- | elem. de comp.

Entra na composição de várias palavras e significa mal, de maneira imperfeita (ex.: malsucedido)....


acorde | n. m. | adj. 2 g.

União de sons que formam harmonia....


atelomielia | n. f.

Desenvolvimento incompleto da medula....


hipófase | n. f.

Cerramento imperfeito das pálpebras, que permite ver parte da esclerótica....


tétano | n. m.

Doença infecciosa grave, caracterizada por contracções dolorosas que se generalizam a todos os músculos do corpo. (O seu agente é um bacilo anaeróbio que se desenvolve em feridas e que age por uma toxina que atinge os centros nervosos; luta-se contra o tétano com uma vacina e com um soro.)...


semialma | n. f.

Espírito imperfeito ou boçal....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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