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historiadores

Usa-se para caracterizar uma obra ou bem durável ou uma aquisição definitiva; expressão do historiador Tucídides que, ao caracterizar a sua obra, diz que compôs não um discurso de aparato destinado a auditores de um momento, mas um monumento durável....


carlyliano | adj.

Relativo a Thomas Carlyle (1795-1881), escritor e historiador escocês, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: herói carlyliano)....


Expressão de Tácito, anunciando que escrevera sine ira et studio a história dos acontecimentos já nele distantes, usada para indicar o que devem ser as qualidades de historiadores, jornalistas, comentadores ou analistas....


cronista | n. 2 g.

Pessoa que escreve crónicas....


antonomásia | n. f.

Substituição de um nome próprio por um nome comum ou de um nome comum por um nome próprio (ex.: há antonomásias no uso de o Historiador por Alexandre Herculano ou de Hipócrates por médico)....


logógrafo | n. m.

Designação dada aos primeiros escritores da Antiguidade grega, em especial aos historiadores e escritores de discursos....


açodado | adj.

Que é feito com excesso de pressa, sem a reflexão ou os cuidados devidos (ex.: vários historiadores criticaram a discussão açodada do tema)....


Estudo crítico acerca da história ou dos historiadores....


posfaciar | v. tr.

Fazer posfácio a (ex.: um historiador posfaciou o romance)....


histórico | adj. | n. m.

Da história ou a ela relativo....


sabatinar | v. tr. | v. intr.

Submeter a sabatina (ex.: antes da palestra, o historiador sabatinou pessoalmente alguns alunos)....


historial | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a história ou a historiador....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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