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habitat

rurbano | adj.

Zona urbana, espaço em que se interpenetram habitat e actividades rurais e urbanas....


diagnosticante | adj. 2 g.

Que serve para diagnosticar ou para fazer a diagnose (ex.: características diagnosticantes da espécie; estas são espécies diagnosticantes daquele habitat)....


domótica | n. f.

Conjunto das técnicas e dos estudos tendentes a integrar no habitat todos os automatismos em matéria de segurança, de gestão de energia, de comunicação, etc....


inframaré | n. f.

Zona litoral situada abaixo do nível da maré baixa, sempre abaixo da linha de água (ex.: amostras recolhidas na inframaré; habitats de inframaré; ao nível da inframaré)....


diagnose | n. f.

Descrição científica breve de indivíduo, espécie, classe ou habitat, feita pelo classificador ou por um investigador....


diagnosticar | v. tr.

Fazer a descrição científica breve (ex.: diagnosticar uma espécie; diagnosticar um habitat)....


habitat | n. m. 2 núm.

Ambiente ou conjunto de condições e circunstâncias físicas e geográficas onde vive e se desenvolve qualquer ser organizado....


macro-habitat | n. m. 2 núm.

Habitat com grande extensão e que apresenta grande variedade de nichos ecológicos e fauna e flora complexas....


micro-habitat | n. m. 2 núm.

Habitat com pequena extensão e que apresenta condições ou características diferentes e específicas em relação ao ambiente que o rodeia....


Designação dada a várias espécies de crustáceos decápodes do género Trichodactylus, de pequena dimensão e coloração acastanhada, encontrados em habitats de água doce da América do Sul e Central....


goiaúna | n. m.

Designação dada a várias espécies de crustáceos decápodes do género Trichodactylus, de pequena dimensão e coloração acastanhada, encontrados em habitats de água doce da América do Sul e Central....


guaiaúna | n. m.

Designação dada a várias espécies de crustáceos decápodes do género Trichodactylus, de pequena dimensão e coloração acastanhada, encontrados em habitats de água doce da América do Sul e Central....


Designação dada a várias espécies de crustáceos decápodes do género Trichodactylus, de pequena dimensão e coloração acastanhada, encontrados em habitats de água doce da América do Sul e Central....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).

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