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grados

bagado | adj.

Que tem muita baga....


falido | adj. | n. m.

Que faliu; falho; pouco grado....


entalão | n. m.

Aperto em que se vê quem, mau grado seu, tem de comprazer a outrem....


gradador | n. m.

Instrumento de gradar a terra....


gradeza | n. f.

Qualidade daquilo que é grado....


griséu | adj. | n. m.

Cor cinzenta esverdeada....


espigado | adj. | n. m.

Que já tem espiga....


mal-grado | n. m. | prep.

Mau grado, má vontade (ex.: cedeu, mas a seu mal-grado)....


magnata | n. 2 g.

Pessoa importante, poderosa; pessoa grada....


grado | n. m.

Unidade de medida de um ângulo plano que corresponde à centésima parte de um ângulo recto....


grado | adj.

Grande ou bem desenvolvido (ex.: batatas gradas)....


agradar | v. intr. | v. tr., intr. e pron. | v. pron.

Parecer bem ou corresponder ao que se espera....


gradar | v. intr.

Tornar-se grado....


gradar | v. intr.

Parecer bem ou corresponder ao que se espera....


pesar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Determinar o peso de....


Querendo ou não querendo; expressão latina equivalente a "bom grado, mau grado"....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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