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glories

ad gloriam | loc.

Sem proveito material (ex.: trabalhar ad gloriam)....


Divisa da Ordem dos Jesuítas cujas iniciais A. M. D. G. servem de epígrafe à maior parte dos livros emanados dessa companhia....


Frase da Imitação de Cristo que se cita a propósito de um nome ilustre, caído no olvido, da derrocada de uma grande situação política, social, financeira, etc....


A.M.D.G. | sigla

Iniciais da divisa da Ordem dos Jesuítas, ad majorem dei gloriam, que servem de epígrafe à maior parte dos livros emanados dessa companhia....


doxologia | n. f.

Manifestação gloriosa de Cristo....


timbre | n. m.

Insígnia que se põe sobre um escudo de armas para marcar os graus de nobreza....


glória | n. f.

Honra, fama, celebridade, adquirida por obras, feitos, virtudes, talentos, etc. (ex.: glória artística, glória literária)....


arrear | v. tr. | v. pron.

Pôr os arreios ou o aparelho a....


gloriar | v. tr. e pron. | v. pron.

Cobrir(-se) de glória....


gloríola | n. f.

Ufania que se tem de pequenas coisas....




Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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