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gaze

mecha | n. f.

Gaze ou algodão que se introduz numa ferida para que não cerre em falso....


penso | n. m. | adj.

Pequena faixa de gaze, coberta de medicamento e de material protector, destinada a cobrir, proteger ou manter limpa uma ferida ou sutura (ex.: tenho sempre pensos rápidos comigo). [Equivalente no português do Brasil: bandeide.]...


bandeide | n. m.

Pequena faixa de gaze, coberta de medicamento e de material protector, destinada a cobrir, proteger ou manter limpa uma ferida ou sutura. (Equivalente no português de Portugal: penso rápido.)...


ligadura | n. f.

Faixa de tecido ou material semelhante que se enrola em torno de uma zona ferida ou traumatizada (ex.: ligadura de gaze; ligadura elástica)....


pértiga | n. f.

Vara dotada de um saquinho de gaze numa das pontas, usada para pulverizar fungicidas e insecticidas sobre as plantas....


tafulho | n. m.

Rolo de algodão ou gaze usado para absorver o fluxo menstrual....


pértigo | n. f.

Vara dotada de um saquinho de gaze numa das pontas, usada para pulverizar fungicidas e insecticidas sobre as plantas....


bandagem | n. f.

Tira de tecido ou material semelhante que se enrola em torno de uma zona ferida ou traumatizada (ex.: bandagem elástica)....


velilho | n. m.

Espécie de gaze....


desinfectante | adj. 2 g. | n. m.

Substância própria para desinfectar (ex.: gaze embebida em desinfectante; a água da rede pública contém desinfectantes)....


gaze | n. f.

Tecido leve e transparente....


gaz | n. m.

Medida de extensão usada na Índia....


gaza | n. f.

Tecido leve e transparente....


gás | n. m. | n. m. pl.

Estado da matéria no qual esta ocupa todo o espaço do seu contentor independentemente da sua quantidade....


tampão | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pedaço de algodão ou gaze usado para suster uma hemorragia....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber das regras para o uso adequado da palavra se.
Para empregar correctamente a palavra se, é necessário analisar e perceber a diferença entre duas classificações, a de conjunção subordinativa (em 1) e a de pronome pessoal átono (em 2).

1 Como conjunção, a palavra se surge para ligar frases subordinadas e pode ter vários valores, que se podem resumir basicamente em:
1.1 Conjunção subordinativa condicional, para indicar uma condição ou uma hipótese (ex.: Só podem brincar na rua se não chover; Se chegares atrasado, a responsabilidade é tua).
1.2 Conjunção subordinativa integrante, para iniciar frases interrogativas indirectas (ex. Perguntou se aquilo era verdade).

2 Como pronome pessoal, a palavra se pode corresponder a quatro tipos de estruturas diferentes, estando sempre acompanhada de um verbo (antes ou depois).
2.1 Pronome pessoal átono reflexo, para indicar o complemento directo quando a acção do sujeito recai sobre ele próprio (ex.: Vestiu-se rapidamente.).
2.2 Pronome pessoal átono recíproco, para indicar o complemento directo sobre o qual recai uma acção mutuamente realizada e sofrida por um sujeito plural ou complexo (ex.: Cumprimentaram-se respeitosamente.).
2.3 Pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: -se esse livro com muita facilidade).
2.4 Pronome pessoal átono apassivante, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Arrenda-se loja no centro).

Sobre esta questão, e porque a palavra se é frequentemente confundida, na ortografia, com a terminação do pretérito imperfeito do conjuntivo, por favor consulte também outra dúvida relacionada em pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do indicativo seguido de -se.




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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