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gâmetas

gâmeta | n. m.

Cada uma das duas células (masculina e feminina) entre as quais se opera a fecundação dos animais e vegetais....


protoginia | n. f.

Tipo de hermafroditismo em que os gâmetas femininos amadurecem antes dos masculinos....


carpelo | n. m.

Folha floral que produz os óvulos. (É a folha floral feminina, porque produz os gâmetas femininos.)...


oosfera | n. f.

Gâmeta feminino das plantas e das algas, que, fecundado pelo gâmeta masculino, produz o zigoto....


isogamia | n. f.

Reprodução em que os gâmetas feminino e masculino não se distinguem do ponto de vista morfológico....


anisogamia | n. f.

Reprodução em que os gâmetas feminino e masculino são distintos....


alogamia | n. f.

Reprodução em que os gâmetas feminino e masculino são distintos....


heterogamia | n. f.

Reprodução em que os gâmetas feminino e masculino são distintos....


oogamia | n. f.

Forma de heterogamia em que um gâmeta feminino, grande e imóvel, é fecundado por um gâmeta masculino, móvel e significativamente mais pequeno....


gametângio | n. m.

Estrutura em que se formam os gâmetas, nomeadamente em fungos, algumas plantas e alguns protistas....


Processo por meio do qual se formam os gâmetas....


gameta | n. m.

Cada uma das duas células (masculina e feminina) entre as quais se opera a fecundação dos animais e vegetais....


gametófito | n. m. | adj.

Fase haplóide das plantas, durante a qual se verifica a produção de gâmetas....


microgâmeta | n. m.

Cada uma das células reprodutoras masculinas, geralmente animadas de movimentos próprios....


ágamo | adj.

Que não tem gâmetas diferenciados para a reprodução....


agâmico | adj.

Que não tem gâmetas diferenciados para a reprodução....


zigoto | n. m.

Célula que resulta da fecundação do gâmeta feminino pelo gâmeta masculino....


feminino | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que é do sexo caracterizado pela presença de ovário ou pela produção de gâmetas femininos (ex.: espécime feminino)....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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