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fiscalização

Relativo à fiscalização do trânsito de animais e vegetais e de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal....


Espécie de junta sanitária que velava pela saúde pública, examinava os que pretendiam ser boticários, fiscalizava as boticas, etc....


hieropeu | n. m.

Funcionário que, na antiga Atenas, fiscalizava os sacrifícios públicos....


auditoria | n. f.

Fiscalização da legalidade ou da conformidade de uma actividade, de um serviço, de um sistema, de um processo, etc. (ex.: auditoria à privatização da companhia aérea; auditoria técnica ao funcionamento da barragem)....


híper | n. m.

Grande estabelecimento comercial em que o comprador retira as mercadorias das prateleiras ou estantes, efectuando o pagamento à saída (ex.: marcaram encontro no híper; os híperes apertaram a fiscalização ao peixe fresco)....


contadoria | n. f.

Repartição onde se fiscalizam e verificam contas....


controlo | n. m.

Inspecção, fiscalização, comprovação....


guarda-barreira | n. m. | n. 2 g.

Guarda que fiscalizava a introdução dos géneros de consumo, às portas de uma cidade....


controle | n. m.

Inspecção, fiscalização, comprovação....


olhómetro | n. m.

A visão usada como instrumento pouco preciso de avaliação ou de medição (ex.: cálculo feito a olhómetro; sem meios adequados, a polícia teve de recorrer ao olhómetro para fiscalizar o excesso de carga)....


zelador | adj. n. m.

Que ou quem faz a fiscalização ou a vigilância de um serviço ou actividade....


vedor | adj. n. m.

Que ou aquele que vê, inspecciona ou fiscaliza....


denunciado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem foi alvo de denúncia ou de delação (ex.: situação ilegal denunciada; o denunciado foi alvo de fiscalização)....


parlamento | n. m.

Assembleia política com poder legislativo e de fiscalização do poder executivo, onde se discutem os assuntos do Estado....


Relativo à higiene e à conservação da saúde (ex.: condições higieno-sanitárias; controlo higieno-sanitário; fiscalização higieno-sanitária)....


controlar | v. tr. e pron. | v. tr.

Exercer o controlo de ou sobre algo, alguém ou sobre si próprio....



Dúvidas linguísticas



Os pronomes de tratamento (como V. exa.) devem ser inscritos em maiúsculas ou minúsculas?
As formas de tratamento são palavras ou locuções que o falante usa para interpelar a(s) pessoa(s) ou entidade(s) a quem se dirige.

Esta categoria inclui os pronomes pessoais de segunda pessoa (tu, vós), e ainda os pronomes de tratamento, isto é, outros pronomes pessoais de segunda pessoa (você, vocês) e também palavras e locuções (ex.: Excelência, o senhor, Vossa Senhoria) que obrigam à concordância do verbo com a terceira pessoa (ex.: você foi incorrecto, o senhor está bem?).

As formas de tratamento são usualmente grafadas em maiúsculas (ex.: Vossa Alteza), excepto quando se trata de pronomes pessoais ou de locuções como o senhor, a senhorita (ex.: você vem connosco; a menina pode dizer-me as horas?).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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