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filará

capiláceo | adj.

Que tem filamentos capilares....


Que tem muitos filamentos ou fibras....


filamentar | adj. 2 g.

Constituído por filamentos....


funífero | adj.

Diz-se das plantas de que saem filamentos que descaem perpendicularmente para o chão....


Que tem filamentos delgados e compridos....


macrócomo | adj.

Que tem longa cabeleira ou longos filamentos....


micronemo | adj.

Que tem tentáculos muito pequenos....


rizóstomo | adj.

Diz-se de certos animais que têm muitas bocas na extremidade de filamentos semelhantes a raízes....


unifilar | adj. 2 g.

Que tem apenas um fio....


bifilar | adj. 2 g.

Que tem apenas dois fios....


arreata | n. f.

Corda ou cabresto com que se puxam ou se atam à manjedoura as cavalgaduras....


cairo | n. m.

Filamento do entrecasco do coco....


conferva | n. f.

Planta aquática de filamentos verdes, vulgarmente chamada limo....


monera | n. f.

Organismo rudimentar que representa a transição do reino vegetal para o animal....


oócito | n. m.

Célula do filo germinal feminino dos animais, sem terem sofrido ainda as duas fases da miose....


renga | n. f.

Alinhamento sequencial de seres ou coisas....


renque | n. m.

Alinhamento sequencial de seres ou coisas....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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