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fenómeno

Relativo aos fenómenos atmosféricos com repercussão na Terra....


Diz-se dos animais inferiores e dos vegetais, dependentes do fenómeno da acrementição....


assísmico | adj.

Que não apresenta fenómenos sísmicos....


corpuscular | adj. 2 g.

Sistema no qual eram explicados os fenómenos pelo movimento, repouso, arranjo, etc., dos corpúsculos....


dicróico | adj.

Que apresenta o fenómeno do dicroísmo (ex.: mineral dicróico)....


entótico | adj.

Diz-se dos fenómenos da visão que se manifestam quando os olhos estão fechados....


Diz-se dos fenómenos magnéticos que se atribuem à acção da luz....


Diz-se dos fenómenos geológicos que compreendem os movimentos que modificam a superfície do Globo e os convulsivos ou terramotos....


Diz-se de fenómenos que reagem uns sobre os outros....


interferente | adj. 2 g.

Que apresenta o fenómeno da interferência....


Que se relaciona com fenómenos psicológicos não conhecidos cientificamente....


Relativo à meteorologia ou aos fenómenos atmosféricos (ex.: boletim meteorológico; leve melhoria das condições meteorológicas)....


Que se ocupa do estabelecimento de leis gerais ou do estudo dos fenómenos recorrentes, especialmente dos naturais, por oposição a idiográfico (ex.: investigação nomotética, método nomotético)....


Relativo aos fenómenos sociais na sua relação com a educação e o ensino....


holístico | adj.

Que defende uma visão integral e um entendimento geral dos fenómenos....


Relativo a multidão (ex.: fenómeno multitudinário)....


meteoro- | elem. de comp.

Exprime a noção de fenómeno atmosférico (ex.: meteorologia)....


Relativo a fenómeno (ex.: manifestação fenoménica)....


Que é causado ou determinado por uma multiplicidade de factores, causas ou variáveis (ex.: fenómeno sobredeterminado)....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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