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fanicares

chelique | n. m.

Perda momentânea dos sentidos....


piti | n. m.

Ataque nervoso histérico (ex.: dar um piti)....


estrelico | n. m.

Perda momentânea dos sentidos....


pataleta | n. f.

Perda momentânea dos sentidos....


faniqueiro | adj. n. m.

Que ou aquele que anda à procura de fanicos ou de pequenos lucros....


esfanicar | v. tr.

Desfazer em fanicos, em pedaços pequenos....


síncope | n. f.

Suspensão súbita e momentânea da acção do coração ou interrupção da respiração, das sensações e dos movimentos voluntários....


fanicar | v. intr.

Andar à procura de pequenos lucros....


badagaio | n. m.

Perda momentânea dos sentidos....


chilique | n. m.

Perda momentânea dos sentidos....


sulipampa | n. f.

Perda momentânea dos sentidos (ex.: deu-lhe uma sulipampa e foi de urgência para o hospital)....


chilicar | v. intr.

Ter um ataque nervoso (ex.: é preciso ter paciência e não chilicar)....


pilora | n. f.

Aguardente de cana....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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