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facultarem

Palavras que o sacerdote dizia muitas vezes durante a missa em latim, virando-se para os fiéis; modernamente, a Igreja facultou o emprego da língua de cada país....


Acto ou efeito de subfinanciar ou de facultar capital abaixo do que é necessário para um empreendimento ou negócio....


desjudicializar | v. tr. e pron.

Facultar ou recorrer a meios alternativos extrajudiciais para a resolução de conflitos, sem recurso à via judicial....


facultar | v. tr.

Dar a faculdade, o poder ou a possibilidade de....


financiar | v. tr.

Gerir financeiramente....


proporcionar | v. tr. e pron. | v. tr.

Fazer com que duas coisas conservem entre si uma determinada proporção....


subfinanciar | v. tr.

Facultar a uma actividade, a um empreendimento ou a um negócio um valor de capital abaixo do que é necessário para as despesas ou para os resultados (ex.: o governo foi acusado de subfinanciar a escola pública)....


Facultar a uma actividade, a um empreendimento ou a um negócio um valor de capital acima do que é necessário para as despesas ou para os resultados....


Acto ou efeito de sobrefinanciar ou de facultar capital acima do que é necessário para um empreendimento ou negócio....


facultação | n. f.

Acto ou efeito de facultar (ex.: facultação de informações aos jornalistas)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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