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executante

Locução empregada em música, para indicar que o trecho pode ser tocado no movimento que mais agrade ao executante....


ad libitum | loc.

Locução empregada para indicar que o trecho pode ser tocado no movimento que mais agrade ao executante....


concertante | n. m. | n. 2 g. | adj. 2 g.

Diz-se do trecho em que os executantes se ouvem alternadamente....


concertino | n. m.

Executante, particularmente de instrumentos de corda....


gamba | n. f.

Espécie de viola de cordas friccionadas que se accionavam entre as pernas do executante, tal como hoje o violoncelo....


quarteto | n. m.

Conjunto de quatro instrumentos musicais ou de quatro executantes....


septeto | n. m.

Conjunto de sete instrumentos musicais ou de sete executantes....


actor | n. m.

Pessoa que representa uma personagem em peças teatrais, filmes ou telenovelas....


fioritura | n. f.

Variação que o executante adiciona à peça musical que interpreta....


limbo | n. m.

Dança, originária de Trindade e Tobago (América Central), em que o executante dança e tenta passar por baixo de uma vara horizontal, cuja altura em relação ao solo vai diminuindo....


batucadeira | n. f.

Executante do batuque cabo-verdiano....


mata-leão | n. f.

Técnica de estrangulamento, em artes marciais e sistemas de defesa pessoal, que é realizada com o uso dos braços e mãos à volta do pescoço do oponente, que está de costas para o executante....


floreado | adj. | n. m.

Variação que o executante adiciona à peça musical que interpreta....


floritura | n. f.

Ornato musical que o executante adiciona à peça que executa....


quinteto | n. m.

Conjunto de cinco instrumentos musicais ou de cinco executantes....


solo | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Composição executada por um só executante....


maculelê | n. m.

Dança folclórica brasileira, de origem marcial, em que os executantes cantam e dançam com dois bastões cada um....


pírrica | n. f.

Dança grega em que os executantes se apresentavam armados....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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