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executa

amabile | adv.

Diz-se do andamento musical executado com suavidade e doçura....


executável | adj. 2 g.

Que pode ser executado ou realizado....


exequível | adj. 2 g.

Que pode ser executado ou cumprido....


fedífrago | adj.

Que quebra ou não cumpre um tratado ou uma aliança; que não executa um compromisso....


feliz | adj. 2 g.

Que foi bem imaginado ou bem executado....


gestual | adj. 2 g.

Que se executa espontaneamente, sem outro objecto preciso (ex.: pintura gestual)....


hábil | adj. 2 g.

Que trabalha ou executa algo com perfeição e certa ligeireza....


inviável | adj. 2 g.

Que não pode ser feito ou executado....


Que tem má apresentação ou que não foi bem executado....


isócrono | adj.

Que se executa em tempos iguais....


mediato | adj.

Que não toca, não se aproxima ou não se executa directamente (por haver outro de permeio)....


Executado com pantógrafo (ex.: desenho pantográfico)....


preciso | adj.

Que é executado de maneira a atingir perfeitamente o objectivo (ex.: disparou um tiro preciso)....


sinfónico | adj.

Que tem ou executa peças para muitos instrumentos (ex.: orquestra sinfónica)....


timorato | adj.

Que teme errar, que receia ofender, que não se atreve a actuar ou a executar....


unissonante | adj. 2 g.

Que se pode executar em uníssono....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Porque diagnostica não tem acento?
As palavras diagnostica e diagnóstica são designadas por homógrafos imperfeitos, isto é, palavras cuja grafia se diferencia apenas pela acentuação gráfica, mas que têm pronúncia e significado diferente.
Sem acento gráfico, a palavra diagnostica corresponde a uma forma do verbo diagnosticar (ex.: ele diagnostica a doença de forma clara); como tal, segue a regra geral de acentuação das formas verbais na terceira pessoa do presente do indicativo (à semelhança outras formas verbais com amplifica, fica ou multiplica). Trata-se de uma palavra grave, sem qualquer contexto que justifique a sua acentuação gráfica.
Com acento gráfico, a palavra diagnóstica é esdrúxula e corresponde à forma feminina do adjectivo diagnóstico (ex.: avaliação diagnóstica, observação diagnóstica).


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