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euro-

euro | n. m.

Vento de leste....


eurofilia | n. f.

Admiração, interesse ou grande apreço por tudo o que diga respeito à Europa e aos europeus (ex.: o país vivia um clima de eurofilia)....


eurófobo | adj. n. m.

Que ou o que não gosta da Europa, da União Europa ou do que é europeu; que ou o que tem eurofobia (ex.: movimento político eurófobo; a votação não contou com o sim dos eurófobos do partido)....


eurófilo | adj. n. m.

Que ou o que demonstra forte afeição ou interesse pela Europa, pelos europeus ou pelas coisas europeias (ex.: política eurófila; o resultado das eleições não foi o desastre que alguns eurófilos temiam)....


eurofobia | n. f.

Aversão à Europa, à União Europeia ou ao que é europeu....


eurocidade | n. f.

Aglomeração urbana transfronteiriça que resulta de um acordo entre cidades próximas situadas na fronteira de países europeus, geralmente da União Europeia....


Eurocâmara | n. f.

Órgão do poder legislativo da União Europeia, composto pelo conjunto dos deputados eleitos por cada estado-membro....


Órgão do poder legislativo da União Europeia, composto pelo conjunto dos deputados eleitos por cada estado-membro....


europarlamentar | n. 2 g. | adj. 2 g.

Deputado eleito para o Parlamento Europeu, órgão legislativo da União Europeia....


Atitude ou sentimento de desconfiança relativamente à União Europeia....


eurocéptico | adj. n. m.

Que ou aquele que é céptico relativamente à União Europeia....


eurorregião | n. f.

Território partilhado por dois ou mais países europeus que corresponde a uma entidade territorial, geralmente para promover interesses comuns em cooperação ou associação....


eurodeputado | n. m.

Deputado eleito para o Parlamento Europeu....


Relativo à Europa e ao Oceano Atlântico (ex.: região euro-atlântica; utopia euro-atlântica)....


Relativo à Europa e ao Mar Mediterrâneo (ex.: espaço euro-mediterrânico; zona euro-mediterrânica)....


euro- | elem. de comp.

Exprime a noção de europeu (ex.: euro-americano; eurodeputado)....




Dúvidas linguísticas



Estou corrigindo um contrato de engenharia, e me deparei com a palavra refratamento. Eles fazem muito uso desta palavra. Ela existe? Nos dicionários que procurei não encontrei. Será que pode me ajudar?
A palavra refractamento (refratamento no português do Brasil) deriva por sufixação do verbo refractar (refratar no português do Brasil) e, apesar de não se encontrar registada nos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, o seu uso é possível visto que está correctamente formada. A palavra refracção (refração no português do Brasil) é mais comummente usada para indicar o “acto ou efeito de refractar” e encontra-se registada nos dicionários de língua portuguesa, pelo que o seu uso é mais aconselhado.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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