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estrangeiremos

ecdémico | adj.

Que se manifesta isoladamente, não atingindo em massa a população (ex.: doença ecdémica)....


Que imita ou faz lembrar coisa estrangeira....


exótico | adj.

Que é de país ou de clima diferente daquele em que vive ou em que se usa....


forâneo | adj.

Que é de fora; que não é da terra em que se encontra (ex.: juiz forâneo)....


Que vende frandulagem; que faz parte de uma frandulagem....


franduno | adj.

Que esteve em Flandres....


brabo | adj.

Que não está ou não foi domesticado....


xeno- | elem. de comp.

Exprime a noção de estrangeiro (ex.: xenofobia)....


alotrio- | elem. de comp.

Exprime a noção de pertencente a outro, estranho (ex.: alotriomorfo)....


Velha máxima política que indicava que todo o estrangeiro é um inimigo e que ainda em certos países representa o sentir dos seus habitantes....


axénico | adj.

Que não está contaminado ou que está livre de qualquer outro organismo (ex.: cultura axénica de microalgas; meio de cultura líquido axénico; testes em condições axénicas)....


barbarolexia | n. f.

Palavra formada com elementos de línguas diferentes....


câmbio | n. m.

Permutação, escambo....


diplomacia | n. f.

Ciência das relações internacionais e da representação dos interesses de um estado no estrangeiro....


diplomático | adj. | n. m.

Da diplomacia ou a ela relativo....


exterior | adj. | n. m.

Que forma a superfície, o lado ou a parte de fora....


externo | adj. | n. m.

Que é de fora....


oste | n. m.

Hóspede....


xénio | n. m.

Tratamento acolhedor ou generoso dos hóspedes, na Grécia antiga....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a palavra correcta para definir a parte do dia que tem claridade?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, dia é a palavra adequada para designar o tempo que decorre entre o nascer e o pôr-do-sol, ou seja, a parte do dia (“duração de uma rotação da terra sobre si mesma”) que tem claridade.

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