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esquadravas

assutado | adj.

Feito com o emprego da suta....


A causa precede o efeito, o todo resulta da reunião das partes (ex.: para ter uma esquadra, são precisos navios, ante mare, undae)....


batalha | n. f.

Acção geral de guerra, entre dois exércitos ou duas esquadras....


quadriculado | adj. | n. m.

Dividido em quadrículos ou figuras rectangulares....


curta-mão | n. m.

Esquadro de grandes dimensões usado pelos pedreiros....


esquadra | n. f.

Pequeno grupo de soldados ou guardas sob o comando de um sargento ou cabo....


esquadrilha | n. f.

Esquadra de pequenos navios de guerra....


esquadro | n. m.

Instrumento em forma de triângulo rectângulo, usado para traçar ângulos e perpendiculares....


vanguarda | n. f.

Primeira linha de um exército, de uma esquadra, etc., em ordem de batalha ou de marcha....


time | n. m.

Grupo de pessoas que praticam a mesma modalidade desportiva e entram juntas numa competição (ex.: time de futebol)....


capitaina | n. f.

Embarcação onde viaja o capitão da esquadra....


capitoa | n. f. | adj. f.

Mulher de capitão....


cortabom | n. m.

Instrumento em forma de triângulo rectângulo, usado para traçar ângulos e perpendiculares....


corta-mão | n. m.

Instrumento em forma de triângulo rectângulo, usado para traçar ângulos e perpendiculares....


navio | n. m.

Embarcação coberta destinada a navegar no mar (ou rios muito caudalosos)....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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