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encurvará

anátropo | adj.

Diz-se do óvulo vegetal que se encurva, de forma a que o micrópilo fica ao lado do hilo....


Que tem um ou mais dedos encurvados, por má conformação da mão....


aduelagem | n. f.

Operação que consiste em encurvar as tábuas ao lume, para as aplicar ao vasilhame....


gim | n. m.

Instrumento para encurvar carris de via-férrea....


cilhão | n. m. | adj.

Cilha grande....


babirussa | n. f.

Mamífero (Babyrousa babyrussa) da família dos suídeos, originário da Indonésia, cujo macho adulto tem dois pares de presas que se encurvam para a face....


bumerangue | n. m.

Objecto feito com uma lâmina de madeira dura e encurvada, usado como arma de arremesso entre os aborígenes da Austrália, que tem a particularidade de regressar até próximo daquele que a lança, quando erra o alvo....


lordose | n. f.

Encurvamento da coluna vertebral para a frente....


boomerang | n. m.

Objecto feito com uma lâmina de madeira dura e encurvada, usado como arma de arremesso entre os aborígenes da Austrália, que tem a particularidade de regressar até próximo daquele que a lança, quando erra o alvo....


garvonês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ou pertencente a Garvão, freguesia portuguesa do concelho de Ourique....


acurvar | v. tr., intr. e pron. | v. intr.

Fazer curvar ou tornar-se curvo....


cimbrar | v. tr.

Dar formato de cimbre....


corcovar | v. tr. e pron. | v. intr.

Dar ou ganhar forma arqueada; tornar ou ficar encurvado (ex.: corcovar as costas; corcovaram-se para dormir)....


encurvar | v. tr.

Tornar curvo, curvar....


torcer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer girar um corpo pelas suas extremidades, cada uma em sentido contrário....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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