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encarado

encara | adj. 2 g.

O que vai à festa sem convite; penetra....


multiface | adj. 2 g.

Que pode ser encarado de diversas formas ou que apresenta vários aspectos (ex.: realidade complexa e multiface)....


cariz | n. m.

Modo como algo ou alguém é encarado ou se apresenta....


positivismo | n. m.

Sistema filosófico que, banindo a metafísica e o sobrenatural, se funda na consideração do que é material e evidente, em especial nas ciências experimentais....


Que tem aparência atraente ou boa cara....


vista | n. f.

Acto ou efeito de ver....


Acto ou efeito de despatologizar, de passar a considerar como normal ou saudável o que antes era encarado como doença (ex.: despatologização de determinado comportamento)....


Acto ou efeito de patologizar, de encarar ou considerar como condição médica patológica, anormal (ex.: patologização de comportamentos)....


atestar | v. tr. e pron.

Ficar frente a frente (ex.: atestou um adversário de respeito; nunca se atestaram antes)....


defrontar | v. intr. | v. tr. e pron.

Estar situado defronte....


Deixar de tratar ou de encarar como patológico, como condição médica anormal ou pouco saudável (ex.: despatologizar um caso clínico)....


encarar | v. tr.

Olhar de frente, de cara; fixar a vista em....


mirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fitar os olhos em; encarar....


olhar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Dirigir a vista....


arrostar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer face a, encarar sem medo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber das regras para o uso adequado da palavra se.
Para empregar correctamente a palavra se, é necessário analisar e perceber a diferença entre duas classificações, a de conjunção subordinativa (em 1) e a de pronome pessoal átono (em 2).

1 Como conjunção, a palavra se surge para ligar frases subordinadas e pode ter vários valores, que se podem resumir basicamente em:
1.1 Conjunção subordinativa condicional, para indicar uma condição ou uma hipótese (ex.: Só podem brincar na rua se não chover; Se chegares atrasado, a responsabilidade é tua).
1.2 Conjunção subordinativa integrante, para iniciar frases interrogativas indirectas (ex. Perguntou se aquilo era verdade).

2 Como pronome pessoal, a palavra se pode corresponder a quatro tipos de estruturas diferentes, estando sempre acompanhada de um verbo (antes ou depois).
2.1 Pronome pessoal átono reflexo, para indicar o complemento directo quando a acção do sujeito recai sobre ele próprio (ex.: Vestiu-se rapidamente.).
2.2 Pronome pessoal átono recíproco, para indicar o complemento directo sobre o qual recai uma acção mutuamente realizada e sofrida por um sujeito plural ou complexo (ex.: Cumprimentaram-se respeitosamente.).
2.3 Pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: -se esse livro com muita facilidade).
2.4 Pronome pessoal átono apassivante, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Arrenda-se loja no centro).

Sobre esta questão, e porque a palavra se é frequentemente confundida, na ortografia, com a terminação do pretérito imperfeito do conjuntivo, por favor consulte também outra dúvida relacionada em pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do indicativo seguido de -se.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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