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dopássemos

dopado | adj.

Que está sob efeito de dope; que está excitado por uma droga....


dope | n. m.

Substância ilegal ministrada a um atleta ou competidor para alterar o seu desempenho ou condição física....


dopagem | n. f.

Acto ou efeito de dopar ou de se dopar....


dopante | adj. 2 g. n. m.

Que ou substância que provoca alterações físicas ou mentais por administração de droga ou substância proibida (ex.: substância dopante; é preocupante o uso de dopantes no desporto)....


doping | n. m.

Emprego de estimulantes ou outras substâncias proibidas por um concorrente de uma prova desportiva....


levodopa | n. f.

Substância (C9H11NO4) usada no tratamento da doença de Parkinson....


dopar | v. tr. e pron.

Ministrar ou consumir substância excitante ou outra substância proibida para ter melhor desempenho do que em estado normal (ex.: dopar um animal; era sabido que o desportista se dopava)....


dopável | adj. 2 g.

Que se pode dopar....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Gostaria de saber qual é a forma correta para a palavra: periimplantar, peri-implantar ou perimplantar?
Para a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, das obras de referência consultadas, apenas o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, 1947), inclui o prefixo peri- entre os que “não serão, em caso algum, seguidos de hífen” (p. 252), dando como outros exemplos os elementos de formação ambi-, anfi-, apo-, bi-, cis-, des-, endo-, epi-, exo-, hemi-, hipo-, intro-, intus-, meta-, para-, re-, retro- e tele-; a formação de palavras com estes elementos compositivos obriga à supressão do h ou duplicação do r e do s, caso os vocábulos a que se apõem se iniciem por essas letras (ex.: periepatite, birrefringente, parassífilis).

No entanto, mesmo que não houvesse menção específica a este prefixo em obras de referência, seria sempre possível fazer uma analogia com outras palavras iniciadas pelo prefixo peri- e registadas em dicionários ou vocabulários de língua portuguesa (ex.: perianal, perioftalmia, perirrenal, perissístole, periurbano), o que indicaria que a forma correcta é periimplantar, uma vez que nenhuma dessas palavras é hifenizada, nem sequer quando o prefixo é aposto a um elemento começado por vogal (perianal), por s (perissístole) ou por r (perirrenal).

Relativamente ao uso dos prefixos, o Acordo Ortográfico de 1990 prevê regras mais gerais e contextuais do que os textos legais anteriores. Segundo a base XVI, 1º, alínea b), deve ser usado o hífen «nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.» Assim sendo, aplica-se esta regra também ao elemento prefixal peri-, pelo que, segundo este texto legal, a palavra periimplantar deverá passar a ser grafada peri-implantar.

A forma perimplantar, apesar de mais rara (segundo pesquisas em corpora e em motores de busca da internet), também não pode ser considerada incorrecta, pois trata-se da elisão da vogal final do prefixo diante da vogal do elemento seguinte. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".


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