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disciplinarem

multidisciplinar | adj. 2 g.

Que diz respeito simultaneamente a várias disciplinas....


pluridisciplinar | adj. 2 g.

Que diz respeito simultaneamente a várias disciplinas....


Expressão com que Santo Inácio de Loyola prescreve, nas suas Constituições VI, 1, aos Jesuítas, disciplina e obediência aos seus superiores, salvo nos casos em que a consciência o proibir....


omnidisciplinar | adj. 2 g.

Que é relativo a todas as disciplinas (ex.: é impossível uma especialização omnidisciplinar)....


paramilitar | adj. 2 g.

Que imita a estrutura e a disciplina do exército, sem dele fazer parte....


arqueologia | n. f.

Disciplina científica que estuda as culturas e sociedades antigas através da análise dos seus vestígios materiais....


disciplina | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de leis ou ordens que regem certas colectividades....


encíclica | n. f.

Carta circular do papa aos bispos sobre dogma ou disciplina da Igreja....


repetente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que repete....


trolaró | n. 2 g. | n. m.

Indivíduo amalucado....


facilitismo | n. m.

Atitude ou prática que consiste em facilitar a execução de algo que habitualmente exige esforço, empenho ou disciplina (ex.: o facilitismo é contrário à exigência)....


Reflexão sobre um conceito ou um conjunto de conceitos de determinada disciplina (ex.: metaparadigma da enfermagem)....


Disciplina que se dedica ao estudo científico do comportamento social dos animais e dos seres humanos, com recurso a conceitos genéticos e evolucionistas....


organologia | n. f.

Disciplina que estuda os instrumentos musicais e o seu funcionamento....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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