PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

dietazita

Que tem pouco sal (ex.: dieta hipossódica)....


Relativo à formação de ateromas nas paredes internas das artérias (ex.: dieta aterogénica, índice aterogénico elevado, placa aterogénica)....


Relativo ao crudivorismo, dieta alimentar à base de alimentos não cozinhados, geralmente de origem vegetal, ou ao que pratica essa dieta....


dieta | n. f.

Regime alimentar (ex.: o médico aconselha uma dieta saudável aos doentes, dieta vegetariana)....


sitioterapia | n. f.

Tratamento por meio da alimentação....


xerofagia | n. f.

Abstinência dos cristãos primitivos que durante a Quaresma comiam só alimentos secos ou não cozidos....


Qualidade do que é aterogénico (ex.: a pesquisa incide sobre os indicadores de aterogenicidade de dietas a partir dos conteúdos energéticos)....


resguardo | n. m.

Acto ou efeito de resguardar ou de resguardar-se....


reichstag | n. m.

Câmara dos Deputados na Alemanha....


regime | n. m.

Sistema ou modo de viver adoptado por alguém, particularmente no que é relativo à alimentação....


vegetalismo | n. m.

Dieta alimentar exclusivamente à base de vegetais, que exclui todos os produtos de origem animal....


pobre | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre)....


crudivorista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a crudivorismo (ex.: dieta crudivorista)....


vegetariano | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem um regime alimentar que se baseia sobretudo em produtos de origem vegetal, mas que não exclui necessariamente alimentos de origem animal, como os ovos ou os lacticínios; que ou quem é partidário do vegetarianismo....


detox | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Que permite a eliminação de toxinas e impurezas acumuladas no organismo (ex.: dieta detox; massagem detox; bebidas detox)....


lixado | adj.

Que se lixou (ex.: tábua lixada)....


frugívoro | adj. n. m. | adj.

Que ou o que se alimenta de frutos (ex.: animal frugívoro; pessoa frugívora; os frugívoros ajudam a espalhar sementes)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


Ver todas