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desvalorização

mico | n. m.

Jogo de cartas que tem por objectivo fazer pares de cartas de animais machos e fêmeas....


deságio | n. m.

Desvalorização de moeda ou título....


detractor | adj. n. m.

Que ou aquele que diz mal....


fulanismo | n. m.

Posição sistemática e populista de desvalorização, de desconfiança ou de indiferença em relação à política, às instituições e aos partidos políticos....


diminuído | adj. | adj. n. m.

Que se diminuiu....


depreciar | v. tr. | v. tr. e pron.

Diminuir o preço, o valor económico....


desvaliar | v. tr. e pron.

Tirar ou perder a valia....


desvalorizar | v. tr. e pron.

Tirar ou perder o valor (ex.: não pode desvalorizar este assunto; não podemos desvalorizar-nos, pois todos somos importantes; a moeda desvalorizou-se)....


micar | v. tr. | v. intr.

Olhar insistentemente e de forma interessada para algo ou alguém (ex.: ando a micar aquele carro; o tipo micava a mulher descaradamente)....


sucatear | v. tr.

Transformar em sucata....


valorizar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. tr., intr. e pron.

Dar valor ou valores a....


viltar | v. tr.

O mesmo que aviltar....




Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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