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desaperto-te

Que tem a barriga deprimida (por fome, magreza, etc.)....


garnacho | n. m.

Capote com capuz e mangas....


abrir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer cessar o estado de fechado (ex.: abri as janelas)....


desabotoar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Descerrar (o que está abotoado)....


desabrochar | v. tr. | v. intr. e pron.

Desapertar (o que estava preso com broche, colchetes, etc.)....


desafogar | v. tr. | v. pron.

Tirar o que afoga ou sufoca....


desapertar | v. tr. | v. pron.

Afrouxar (o que estava apertado)....


desarrochar | v. tr.

Desapertar (o que está arrochado)....


desatarraxar | v. tr.

Tirar ou desapertar os parafusos ou as tarraxas de....


descingir | v. tr. e pron.

Tirar o que cinge....


folgar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Estar de folga; ter um dia ou um tempo de descanso....


chave | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Instrumento com que se faz correr a lingueta de uma fechadura para a abrir ou fechar....


esterlicar | v. tr. e pron.

Apertar ou apertar-se muito (ex.: esterlicar o vestido; esterlicou-se para caber na roupa)....


Ferramenta para apertar ou desapertar, com abertura regulável através de uma rosca....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.


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