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demoli

escombro | n. m.

O que resta de uma demolição ou desabamento (ex.: o bombardeamento reduziu tudo a escombros; a cidade era um gigantesco escombro). [Mais usado no plural.]...


implosão | n. f.

Rebentação de explosivos que provoca uma demolição centrada para dentro....


existente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que existe ou está em algum lugar (ex.: demoliram todas as casas existentes junto à praia)....


demolidor | adj. n. m.

Que, aquele ou aquilo que opera a demolição....


barricada | n. f.

Barreira improvisada, geralmente a partir de objectos grandes ou volumosos (paus, pedras, pneus, viaturas, etc.) para bloquear a passagem de pessoas ou veículos, usada como forma de defesa ou de protesto (ex.: os manifestantes ergueram barricadas na rua para impedir a demolição do prédio)....


torna | n. f.

Ferramenta usada para perfurar ou demolir, que funciona geralmente por acção de ar comprimido....


arrasar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Demolir, destruir, deitar abaixo....


deitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Estender ao comprido....


derrocar | v. tr.

Demolir, deitar abaixo (o que estava em alto)....


diruir | v. tr. e intr.

O mesmo que derruir....


implodir | v. tr. e intr.

Provocar ou sofrer demolição centrada para dentro; causar ou sofrer implosão....


bota-abaixo | n. m. 2 núm.

Demolição de edifícios ou outras construções, geralmente por motivos de reorganização urbana (ex.: o bota-abaixo das barracas está marcado para a próxima segunda-feira)....


britadeira | n. f.

Ferramenta usada para perfurar, demolir ou compactar, que funciona geralmente por acção de ar comprimido. (Equivalente no português de Portugal: martelo pneumático.)...


martelete | n. m.

Ferramenta usada para perfurar, demolir ou compactar, que funciona geralmente por acção de ar comprimido (ex.: martelete hidráulico; martelete pneumático). [Equivalente no português de Portugal: martelo pneumático.]...


martelo | n. m.

Ferramenta usada para perfurar, demolir ou compactar, que funciona geralmente por acção de ar comprimido (ex.: martelo hidráulico, martelo pneumático)....


rompedor | adj. n. m. | n. m.

Ferramenta usada para perfurar, demolir ou compactar, que funciona geralmente por acção de ar comprimido (ex.: rompedor hidráulico; rompedor pneumático). [Equivalente no português de Portugal: martelo pneumático.]...



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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