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decompor

sebácico | adj.

Diz-se de um ácido que se obtém, decompondo as gorduras pelo calor....


fúlvico | adj.

Diz-se de ácido sintetizado a partir de matéria orgânica decomposta, solúvel em ácido....


compostagem | n. f.

Processo biológico que consiste em deixar fermentar e decompor resíduos orgânicos (agrícolas, florestais, domésticos ou urbanos), misturados ou não em terra vegetal, para obter um material rico em nutrientes e minerais, o composto, usado como adubo natural (ex.: compostagem de fezes)....


reducionismo | n. m.

Teoria ou atitude que pretende reduzir ou decompor conceitos ou fenómenos complexos em outros mais simples....


humo | n. m.

Camada superior do solo, composta em especial de matéria orgânica, maioritariamente vegetal, decomposta ou em decomposição....


húmus | n. m. 2 núm.

Camada superior do solo, composta em especial de matéria orgânica, maioritariamente vegetal, decomposta ou em decomposição....


prisma | n. m.

Sólido cujas bases são polígonos iguais e cujos lados são paralelogramos....


proteinase | n. f.

Designação genérica das enzimas que decompõem as proteínas....


protease | n. f.

Designação genérica das enzimas que decompõem as proteínas....


elemento | n. m. | n. m. pl.

Substância que se não pode decompor....


estrume | n. m.

Substância vegetal ou animal decomposta, simples ou de mistura com esterco, para adubo das terras....


Estrutura de dimensão superior que engloba outras estruturas menores que pode ser decomposta em elementos menores....


biorresíduo | n. m.

Resíduo de matéria orgânica (de alimentos, de jardins ou parques) que pode ser decomposto por completo pela acção de microrganismos....


Cada uma das duas partes em que teoricamente se pode dividir ou decompor a reacção química de uma solução....


Qualidade do que se pode decompor, do que é decomponível....


reducionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pretende reduzir ou decompor conceitos ou fenómenos complexos em outros mais simples....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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