PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

decápode

labugante | n. m.

Crustáceo decápode parecido com a lagosta, mas munido de pinças no primeiro par de patas....


lagosta | n. m.

Designação vulgar de várias espécies de crustáceos decápodes, de corpo cilíndrico, revestido de carapaça, patas curtas e antenas compridas, cuja carne é muito apreciada....


pactolo | n. m.

Crustáceo decápode....


paguro | n. m.

Género de crustáceos decápodes espalhados por todos os mares....


remípede | adj. 2 g. | n. m.

Crustáceo decápode....


siri | n. m.

Crustáceo decápode que se distingue dos caranguejos por ter o último par de patas com formato de barbatana....


salácia | n. f.

Género de crustáceos decápodes....


decápode | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Espécime dos decápodes....


astácidas | n. m. pl.

Família de crustáceos decápodes semelhantes aos caranguejos....


braquiúro | adj. | n. m. | n. m. pl.

Crustáceos decápodes de abdómen muito reduzido, tais como o caranguejo....


ranina | n. f.

Género de crustáceos decápodes dos mares quentes....


ermitão | n. m.

Crustáceo decápode de abdómen mole, que, para se proteger, vive em conchas abandonadas....


atorácico | adj. | n. m. pl.

Grupo de crustáceos decápodes que aparentemente não têm tórax....


eremitão | n. m.

Crustáceo decápode que vive em conchas abandonadas....


lavagante | n. m.

Crustáceo decápode parecido com a lagosta, mas munido de pinças no primeiro par de patas....


sergesto | n. m.

Género de crustáceos decápodes....


zózimo | n. m.

Género de crustáceos decápodes....


oxirrinco | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de crustáceos decápodes....


apteruro | n. m.

Crustáceo decápode....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).


Ver todas