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cultivador

-cultor | elem. de comp.

Exprime a noção de cultivador ou de criador (ex.: bananicultor; suinicultor)....


absentismo | n. m.

Processo de exploração agrícola em que há um gerente ou feitor intermediário entre o cultivador e o proprietário ausente....


Cultivador de vinhas e fabricante de vinho....


colono | n. m.

Cultivador....


culacharim | n. m.

Colono cultivador, na antiga Índia Portuguesa....


cultor | n. m.

Cultivador....


jugadeiro | adj. | n. m.

Cultivador ou dono da jugada....


mandioqueiro | n. m.

Cultivador de mandioca, em terras aforadas ou arrendadas....


Acto de reduzir uma categoria de produtores independentes (cultivadores agrícolas, artesãos, comerciantes) à necessidade de colocarem a sua força de trabalho ao dispor dos proprietários dos meios de produção ou de troca....


absenteísmo | n. m.

Processo de exploração agrícola em que há um gerente ou feitor intermediário entre o cultivador e o proprietário ausente....


granjeiro | n. m.

Cultivador de granja; agricultor; rendeiro....


cafezeiro | n. m.

Lavrador ou cultivador de café....


cerqueiro | adj. | n. m.

Cultivador de uma cerca....


fruticultor | n. m.

Cultivador de árvores frutíferas....


viticultor | adj. n. m.

Que ou aquele que cultiva vinhas; cultivador de vinhas....


cultivador | adj. n. m. | n. m.

Diz-se do ou o que cultiva....


seareiro | n. m. | adj. n. m.

Cultivador de searas....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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