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cortesãos

Que é próprio de cortesão ou semelhante a cortesão (ex.: comportamento cortesanesco; poesia cortesanesca)....


proteu | n. m.

Homem que muda facilmente de opinião, de hábitos, de modos....


hetaira | n. f.

Cortesã elegante e instruída na antiga Grécia....


hetera | n. f.

Cortesã elegante e instruída na antiga Grécia....


heterista | adj. 2 g. | n. m.

Relativo às heteras ou cortesãs instruídas....


maracatu | n. m.

Dança folclórica de origem afro-brasileira, em que um cortejo carnavalesco, representando personagens históricas (rei, rainha, embaixadores, ministros, vassalos, escravos, cortesãos), bailam ao som de percussão....


áulico | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à aula, à corte de um soberano (ex.: conselheiros áulicos; salas áulicas)....


pornocracia | n. f.

Influência das cortesãs no governo da nação....


lisonjeiro | adj. | n. m.

Que lisonjeia; que emprega a lisonja com fins interesseiros....


traviata | n. f.

Cortesã infeliz e digna de piedade....


paceiro | adj. n. m.

Que ou aquele que frequenta o paço real....


heterismo | n. m.

Condição ou conjunto de costumes das heteras ou cortesãs instruídas gregas....


hetairismo | n. m.

Condição ou conjunto de costumes das hetairas ou cortesãs instruídas gregas....


palaciano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente a palácio ou ao paço....


pação | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente a palácio ou ao paço (ex.: bobos paçãos)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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