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conchar

conchado | adj.

O mesmo que concheado....


conivalve | adj. 2 g.

Que tem concha cónica....


conquícola | adj. 2 g.

Que vive em concha bivalve....


Que tem conchas; que é feito de conchas (ex.: calcário conquífero)....


Que tem boca ou a abertura da concha chanfrada....


evoluto | adj.

Diz-se da concha univalve que se enrola num plano vertical, e cuja espiral é mais ou menos alongada....


fistulivalve | adj. 2 g.

Que tem conchas com as valvas em forma de tubo....


ostracino | adj.

Que está ou vive sobre a concha da ostra....


ostreário | adj.

Que está ou vive sobre a concha da ostra....


Diz-se das conchas que têm uma só cavidade....


univalve | adj. 2 g.

Diz-se dos frutos capsulares formados de uma só peça e dos moluscos cuja concha só tem uma valva ou peça....


Em forma de cone muito alongado (concha univalve)....


Que tem conchas; que é feito de conchas (ex.: areia conchífera)....


conchudo | adj.

Que tem grande concha ou muitas conchas....


amândala | n. f.

Nome vulgar de várias conchas....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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