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comunitários

Sistema político que dá primazia ao que é comunitário ou ao que é realizado com a participação da comunidade....


xitique | n. m.

Forma de associativismo comunitário em que os membros do grupo, geralmente constituído por amigos, colegas de trabalho ou familiares, contribuem periodicamente com um valor monetário para que cada um receba, de forma rotativa, o conjunto das contribuições (ex.: alguns trabalhadores ainda fazem xitique)....


comum | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Do uso ou domínio de todos os de um lugar ou de uma colectividade....


quixiquila | n. f.

Forma de associativismo comunitário em que os membros do grupo, geralmente constituído por amigos, colegas de trabalho ou familiares, contribuem periodicamente com um valor monetário para que cada um receba, de forma rotativa, o conjunto das contribuições (ex.: a quixiquila é uma forma de complementar o orçamento familiar)....


falanstério | n. m.

Sistema ou organização comunitária autónoma imaginada por Charles Fourier....


comunitarista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Em que prepondera o sentimento de comunidade ou a participação da comunidade (ex.: projecto comunitarista)....


Relativo à Comunidade Europeia, depois União Europeia (ex.: subsídios comunitários)....


Que diz respeito às relações entre os membros de uma comunidade, particularmente a Comunidade Europeia, depois União Europeia....


Que diz respeito às relações entre os membros de uma comunidade, particularmente a Comunidade Europeia, depois União Europeia....


Que se faz ou se situa dentro de uma comunidade; que é exterior a uma comunidade....


violar | v. tr. e intr. | v. tr.

Forçar alguém a ter relações sexuais....


comunitarizar | v. tr.

Tornar comunitário (ex.: comunitarizar os meios de produção)....


anticomunitário | adj. | adj. n. m.

Que é contrário a uma comunidade ou ao que é comunitário....


putirum | n. m.

Iniciativa colectiva para auxiliar alguém, para ajuda mútua ou para um serviço comunitário....


putirão | n. m.

Iniciativa colectiva para auxiliar alguém, para ajuda mútua ou para um serviço comunitário....


pixurum | n. m.

Iniciativa colectiva para auxiliar alguém, para ajuda mútua ou para um serviço comunitário....


punxirão | n. m.

Iniciativa colectiva para auxiliar alguém, para ajuda mútua ou para um serviço comunitário....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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