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cobrador

almeitiga | n. f.

Refeição que se dava ao cobrador dos foros reais....


almudeiro | adj. | n. m.

Cobrador de impostos em vinho....


publicano | n. m.

Cobrador dos rendimentos públicos entre os romanos....


siseiro | n. m.

Cobrador de sisas....


coimeiro | n. m. | adj.

Arrecadador ou cobrador de coimas....


tenceiro | n. m.

Cobrador de tenças....


ovençal | n. m.

Cobrador de rendas....


exactor | n. m.

Cobrador de impostos que vem em diligência de rigor....


arcário | n. m.

Cobrador de impostos na Roma antiga....


portageiro | n. m.

Cobrador dos direitos de portagem....


são-joaneiro | n. m. | adj.

Cobrador do tributo chamado são-joaneira....


fabriqueiro | adj. n. m.

Cobrador dos rendimentos de uma igreja....


sacador | adj. n. m. | n. m.

Cobrador de impostos, rendas ou foros....



Dúvidas linguísticas



USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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