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chinelão

chanato | n. m.

Sapato largo e velho....


soca | n. f.

Designação vulgar do rizoma ou caule subterrâneo....


xorca | n. f.

Argola para adorno de braços ou pernas....


carapim | n. m.

Pequeno saco com que se começa a fabricação dos chamados sapatos de liga ou chinelos de liga....


pantufa | n. f.

Chinelo ou sapato muito confortável, geralmente para agasalhar os pés....


pantufo | n. m.

Chinelo ou sapato raso para agasalhar os pés....


caçamba | n. f.

Cada um dos vasos que tiram a água da nora....


feitureira | n. f.

Mulher que faz o carapim para os chinelos de liga....


parrana | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. f.

Que ou quem é mal vestido....


calcanheira | n. f.

Parte do calçado ou da meia que se adapta ao calcanhar....


achinelar | v. tr.

Dar forma de chinelo ou de chinela a....


meter | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr dentro....


chinela | n. f.

Sapato caseiro sem salto nem tacão....


chinelada | n. f.

Pancada com chinela ou chinelo....


chinelar | v. intr.

Fazer (ao andar) o ruído de quem traz chinelas....


chineleiro | n. m. | adj.

Pessoa que faz ou vende chinelas ou chinelos....


chinelo | n. m.

Sapato caseiro sem salto nem tacão....


solha | n. f.

Nome vulgar de peixes da família dos pleuronectídeos (Rhombus maximus), quando menores que o pregado e semelhantes ao linguado (geralmente maiores que este)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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