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cardíaca

emergente | adj. 2 g.

Que emerge; que resulta ou procede....


Que tem aceleração das pulsações cardíacas; que apresenta taquicardia (ex.: pulso arterial taquicardíaco)....


FC | sigla

Sigla de frequência cardíaca....


Que se situa ou ocorre no interior do coração (ex.: válvulas intracardíacas)....


Que altera o ritmo cardíaco (ex.: acção cronotrópica; efeito cronotrópico)....


supravalvular | adj. 2 g.

Que se refere a estrutura situada acima de qualquer das válvulas cardíacas (ex.: estenose aórtica supravalvular)....


Que não apresenta diferença ou variação de potencial eléctrico (ex.: o electrocardiograma isoeléctrico indicava ausência de batimentos cardíacos)....


alocronia | n. f.

Alteração do ritmo cardíaco, sem alteração anterior do seio....


arritmia | n. f.

Irregularidade nos batimentos cardíacos ou na pulsação (ex.: arritmia cardíaca)....


diástole | n. f.

Movimento de dilatação, em que as cavidades do coração se enchem de sangue, que corresponde a um ciclo da revolução cardíaca, por oposição à sístole (ex.: diástole auricular, diástole ventricular)....


digitalina | n. f.

Substância medicinal extraída da digital, usada como tónico cardíaco....


perfusão | n. f.

Técnica usada em cirurgias cardíacas que consiste em manter um suporte artificial de vida através de uma máquina que é capaz de substituir temporariamente as funções cardíacas, pulmonares e renais, oxigenando o sangue e bombeando-o através do sistema circulatório....


Operação que visa a reparação ou reconstrução de uma válvula cardíaca....


valvulopatia | n. f.

Qualquer doença das válvulas cardíacas....


Irregularidade e aceleração nos batimentos cardíacos ou na pulsação....


Irregularidade e diminuição do ritmo nos batimentos cardíacos ou na pulsação....


cardiograma | n. m.

Traçado ou gráfico dos batimentos cardíacos, obtido com o cardiógrafo....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Qual a forma correcta para as seguintes expressões (de ou em): saia de/em ganga; colete de/em seda; camisa de/em algodão.
Do ponto de vista linguístico, as expressões apontadas (saia em ganga ou saia de ganga, colete em seda ou colete de seda, camisa em algodão ou camisa de algodão) estão correctas, pois ambas as preposições de ou em podem ser utilizadas para indicar a matéria que constitui algo. Esta informação sobre o uso das preposições nestas expressões pode ser atestada em obras de referência para o português, nomeadamente em dicionários gerais de língua como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004).

Alguns autores, por vezes denominados puristas da língua, consideram erróneo o uso da preposição em para indicar matéria, com o único argumento de que se trata de uma construção típica do francês. Sendo o francês uma língua românica como o português, esta comparação parece ser insuficiente para desaconselhar o seu uso. A par deste facto, esta utilização da preposição em tem curso generalizado em português, como se pode verificar pela pesquisa em corpora ou em motores de busca da internet.

A este respeito, veja-se a informação veiculada pela Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo BECHARA (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 315-316), que refere o uso da preposição em para denotar estado, qualidade ou matéria (com os exemplos General em chefe. Ferro em brasa. Imagem em barro. Gravura em aço), informando em observação que “tem-se, sem maior exame, condenado este emprego da preposição em como galicismo”.

Adicionalmente, a utilíssima Gramática Descriptiva de la Lengua Espanõla da Real Academia Española, dirigida por Ignacio BOSQUE e Violeta DEMONTE (Madrid: Espasa, 1999), depois de considerar que a preposição en, equivalente à preposição em portuguesa, pode indicar conceitos de formato, preço, especialidade, aspecto ou matéria, apresenta uma observação que se aplica igualmente em português: “El uso de en para denotar materia no es el más normal en español. Esta noción corresponde a la preposición de, es decir, que hablaremos de un vestido de lana, una estatua de bronce, un cubo de plástico, mas bien que de un vestido en lana, etc. No obstante, en algunos casos, por motivos de claridad, será conveniente el empleo de en, como botella de un litro en plástico, bolsa para la compra en nylon, etc.” (vol. 1, 10.8.3, p. 672-673).


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