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caradriiforme

toirão | n. m.

Designação dada a várias aves caradriiformes da família dos turnicídeos, em especial do género Turnix....


tourão | n. m.

Designação dada a várias aves caradriiformes da família dos turnicídeos, em especial do género Turnix....


alcaide | n. m.

Designação dada a várias aves caradriiformes da família dos estercorariídeos....


falaropo | n. m.

Designação dada a várias aves caradriiformes da família dos escolopacídeos, do género Phalaropus....


gaivotão | n. m.

Designação dada a várias aves caradriiformes da família dos larídeos, dos géneros Larus e Ichthyaetus....


Ave caradriiforme (Larus michahellis) da família dos larídeos, com bico e patas de cor amarela, asas e parte do dorso acinzentadas....


garrincho | n. m.

Ave caradriiforme (Chroicocephalus ridibundus) da família dos larídeos, comum nas linhas de costa portuguesa, branca e acinzentada, com a cabeça castanha no Verão....


gagosa | n. f.

Ave caradriiforme (Chroicocephalus ridibundus) da família dos larídeos, comum nas linhas de costa portuguesa, branca e acinzentada, com a cabeça castanha no Verão....


chapalhete | n. m.

Ave caradriiforme (Chroicocephalus ridibundus) da família dos larídeos, comum nas linhas de costa portuguesa, branca e acinzentada, com a cabeça castanha no Verão....


chapalheta | n. f.

Ave caradriiforme (Chroicocephalus ridibundus) da família dos larídeos, comum nas linhas de costa portuguesa, branca e acinzentada, com a cabeça castanha no Verão....


bique-bique | n. m.

Pequena ave limícola migratória caradriiforme (Tringa ochropus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem escura no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


bite-bite | n. m.

Pequena ave limícola migratória caradriiforme (Tringa ochropus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem escura no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


fradinho | n. m.

Ave caradriiforme (Fratercula arctica) da família dos alcídeos, de plumagem preta e branca, com as patas e a ponta do bico alaranjadas ou avermelhadas....


grim-grim | n. m.

Pequena ave limícola migratória caradriiforme (Tringa ochropus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem escura no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


gavina | n. f.

Ave caradriiforme (Sterna hirundo) da família dos larídeos, com corpo branco acinzentado, bico e patas de cor vermelha e mancha negra da testa à nuca....


gaivina | n. f.

Designação dada a várias aves caradriiformes da família dos larídeos, em especial dos géneros Sterna, Chlidonias e Onychoprion....


batuíra | n. f.

Designação dada a várias aves caradriiformes da família dos caradriídeos e dos pluvianelídeos....


bamba | n. f.

Ave caradriiforme (Rynchops flavirostris) da família dos larídeos....


puco-puco | n. m.

Designação dada a várias aves caradriiformes da família dos tinocorídeos, dos géneros Attagis e Thinocorus....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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