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cantão

cantonado | adj.

Que tem alguma peça nos cantos (ex.: escudo cantonado)....


cantonal | adj. 2 g.

Do cantão ou a ele relativo (ex.: tribunal cantonal)....


amã | n. m.

Título dos chefes de alguns cantões suíços....


valdense | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente ao cantão de Vaud (Suíça)....


cantoneiro | n. m.

Trabalhador que tem a seu cargo a limpeza e conservação de um cantão de estrada....


cantão | n. m.

Divisão territorial de vários países (ex.: cantão suíço)....


guarda-linha | n. 2 g.

Pessoa encarregada da vigilância de um cantão de via-férrea....


plaga | n. f.

País; região....


helvético | adj. | n. m.

Relativo à Helvécia ou à Suíça (ex.: cantão helvético)....


cantonês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ou pertencente a Cantão, província da China (ex.: iguarias cantonesas)....


cantonense | adj. 2 g. | n. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Relativo ou pertencente a Cantão, província da China (ex.: cultura cantonense)....


grisão | adj. | n. m.

Relativo ao Cantão dos Grisões, na Suíça....


acantoar | v. tr. e pron.

Pôr ou pôr-se ao canto; apartar; separar....


acantonar | v. tr.

Distribuir tropas por cantões ou aldeias....


cantonar | v. intr.

Respeitar o sistema de divisão da via-férrea em secções onde geralmente só pode circular um comboio de cada vez (ex.: o comboio vinha devagar porque estava a cantonar)....


praia | n. f.

Orla de terra, ordinariamente coberta por areia ou pedras, que confina com o mar, um rio ou um lago (ex.: as ondas rebentam na praia; praia fluvial)....


Ave passeriforme (Phylloscopus goodsoni) da família dos filoscopídeos....


Ave passeriforme (Alcippe hueti) da família dos alcipeídeos....



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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