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côngruos

congruente | adj. 2 g.

Em que há congruência....


incongruente | adj. 2 g.

Em que há ou que encerra incongruência....


congruência | n. f.

Razão do prémio dado aos merecimentos côngruos....


congruísta | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem é partidário do congruísmo....


quartanário | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que tem quartãs....


côngruo | adj.

Diz-se das figuras geométricas que têm o mesmo tamanho e a mesma forma, pois os ângulos e os lados correspondentes são iguais (ex.: figuras côngruas; rectângulos côngruos)....


côngrua | n. f.

O que os habitantes de uma freguesia pagam ao pároco para sua sustentação....


congruidade | n. f.

Eficácia da graça divina que opera sem destruir a liberdade....


Que recebe côngrua ou pagamento para sua sustentação na paróquia....


congruado | adj.

Que recebe côngrua ou pagamento para sua sustentação na paróquia (ex.: padre congruado)....


congruísmo | n. m.

Doutrina teológica que sustenta que Deus dá aos homens graça proporcionada ao efeito que deve produzir ou ao estado de alma daquele que a recebe....


graça | n. f. | n. f. pl. | interj.

Favor....


oblada | n. f.

Côngrua em milho ou trigo oferecida ao sacerdote por cada casal....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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